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Foto do escritorSerafim Corrêa

É preciso participar da construção de uma sociedade mais justa e solidária


Ao longo da história, a sociedade vem caminhando para o desenvolvimento, tanto em termos sociais quanto culturais. As relações entre os indivíduos, grupos e instituições, sobretudo em um mundo globalizado e com muitos problemas a serem solucionados, trazem descobertas de caminhos que transcendem o egoísmo do homem e fazem-nos exercer a solidariedade, cumprindo a missão de tornar este lugar muito melhor.


Recentemente, o planeta viveu – e continua vivendo - a maior crise sanitária do atual século. Nenhum país, dos mais ricos aos mais pobres, dos mais populosos aos menos populosos, deixou de ser atingido. Milhões de seres humanos desencarnaram e suas respectivas famílias foram impactadas emocionalmente e financeiramente. De acordo com a Our World In Data, quase 7 milhões de pessoas faleceram em decorrência da Covid-19. Graças aos profissionais da saúde, cientistas, pesquisadores e pessoas favoráveis a ciência, conquistamos as primeiras doses de vacinas e estancamos a sangria do vírus.


É perceptível que o planeta, há anos, passa por uma grande transição entre uma sociedade bárbara e destrutiva para uma sociedade mais justa e solidária. É visível também que precisamos avançar muito. Assim como na vida de cada um, onde aprende-se pelo amor ou pela dor, em escala global também há a necessidade de, quando não agimos voluntariamente pelo bem, passar por alguns desafios que a vida nos impõe. Mas não é o fim. É começo.


Guerras, conflitos culturais e religiosos, as atribulações da vida, desgastes emocionais, êxodos, catástrofes naturais, terremotos, como o que aconteceu ultimamente na Turquia e Síria, tudo isso faz parte do processo de transformação social, ainda que não queiramos. São nesses tempos, sobretudo, que precisamos agir para o bem, exercitando a nossa solidariedade, construindo a humanidade

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Fato é que as situações momentâneas não terminam da noite para o dia, mas passam. Para que isso aconteça, há a necessidade de atuarmos como instrumentos de transformação social onde quer que estejamos. O mundo pode ser um lugar melhor para se viver, se pensarmos da seguinte forma: há um processo de transformação positiva e precisamos participar, afastando as chagas do egoísmo, orgulho e vaidade e colocando-nos à disposição do exercício do diálogo, do bem-comum e da harmonia entre todos nós.


Portanto, é possível construir uma sociedade melhor, mais humana e coletiva. É chegada a hora de unirmos as nossas forças e vontades, participando e contribuindo com uma cidade, um estado, um país e uma sociedade mundial melhores. Para cada problema, duas soluções. Para cada conflito, duas mediações. Para cada desastre natural, mais prevenção e cuidados com o ecossistema e a sustentabilidade. Para os dias ruins, paciência, serenidade e compreensão. É preciso participar e contribuir com a construção de uma sociedade mais justa e solidária.


Agradecimento especial ao Serafim Corrêa pela oportunidade de escrever e contribuir com o crescimento do site www.serafimcorrea.com.br.


Joaquim Felipe Guimarães é advogado e idealizador do Auxiliares do Bem

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