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Conheça as novas rotas de integração da Amazônia com países vizinhos

Atualizado: 5 de jul.



Fonte: Poder 360


ROTA 1 – Ilha das Guianas



A Rota 1 tem como objetivo destravar a comercialização de

alimentos e bens de consumo final produzidos no Brasil para os

países do norte do continente e do Caribe. No sentido da

importação, o trajeto servirá para o escoamento da compra de

petróleo da Margem Equatorial e de energia elétrica da

Venezuela.


Tebet declarou que a construção da infraestrutura brasileira

para o traçado (construção da BR-156 e restauração de outras

rodovias) deve ser concluída em 2026. Já do lado da Guiana, o

país ainda busca financiamento para concluir as rodovias de

interiorização do litoral para a fronteira brasileira. Tebet estimou

que a Guiana deve concluir sua parte em 2028.


ROTA 2 – Amazônica




A Rota 2 vai conectar a região amazônica aos países do oeste

do continente com saída ao Oceano Pacífico. A expectativa é

que o traçado fortaleça a venda de produtos da Zona Franca de

Manaus para essas localidades. A Rota Amazônica também vai

ligar a Região Norte ao Porto de Chancay, no Peru. O terminal

é o maior investimento chinês na América do Sul e deve

intensificar as rotas comerciais do continente com o país

asiático através do Pacífico. O porto será inaugurado em

novembro deste ano.


Tebet declarou que essa será a rota mais sustentável

ambientalmente, pois toda a infraestrutura necessária do lado

brasileiro será hidroviária. A ministra informou que o governo já

contratou uma dragagem no trecho Manaus-Tabatinga para

viabilizar a navegação de carga pelo rio. O governo também

trabalha para efetuar a sinalização das hidrovias.


Além disso, um posto alfandegário deverá ser instalado em

Tabatinga (AM). Tebet afirmou que a Rota Amazônica poderá

ser inaugurada em 2025 durante a COP 30 (Conferência das

Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que será em

Belém (PA).


Rota 3 – Quadrante Rondon



Assim como a Rota Amazônica, a Quadrante Rondon também

mira a saída pelo Pacífico através do Porto de Chancay, no

Peru. Dessa vez, o escoamento para a costa oeste será da

produção agrícola da região Centro-Oeste. Outro aspecto

destacado pela ministra será a intensificação do comércio com

a Bolívia, em especial para compra de fertilizantes.


As obras de travam a rota são, pelo lado brasileiro: a

construção de duas pontes pontes na fronteira boliviana,

dragagem do Rio Madeira e a duplicação do BR-364, entre

Vilhena (RO) e Porto Velho (RO). Do lado da Bolívia, ainda é

necessária a construção de duas rodovias para conectar Vila

Bela (MT) e Cáceres (MT) a malha boliviana.


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