Conheça as novas rotas de integração da Amazônia com países vizinhos
- Serafim Corrêa
- 3 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de jul. de 2024

Fonte: Poder 360
ROTA 1 – Ilha das Guianas

A Rota 1 tem como objetivo destravar a comercialização de
alimentos e bens de consumo final produzidos no Brasil para os
países do norte do continente e do Caribe. No sentido da
importação, o trajeto servirá para o escoamento da compra de
petróleo da Margem Equatorial e de energia elétrica da
Venezuela.
Tebet declarou que a construção da infraestrutura brasileira
para o traçado (construção da BR-156 e restauração de outras
rodovias) deve ser concluída em 2026. Já do lado da Guiana, o
país ainda busca financiamento para concluir as rodovias de
interiorização do litoral para a fronteira brasileira. Tebet estimou
que a Guiana deve concluir sua parte em 2028.
ROTA 2 – Amazônica

A Rota 2 vai conectar a região amazônica aos países do oeste
do continente com saída ao Oceano Pacífico. A expectativa é
que o traçado fortaleça a venda de produtos da Zona Franca de
Manaus para essas localidades. A Rota Amazônica também vai
ligar a Região Norte ao Porto de Chancay, no Peru. O terminal
é o maior investimento chinês na América do Sul e deve
intensificar as rotas comerciais do continente com o país
asiático através do Pacífico. O porto será inaugurado em
novembro deste ano.
Tebet declarou que essa será a rota mais sustentável
ambientalmente, pois toda a infraestrutura necessária do lado
brasileiro será hidroviária. A ministra informou que o governo já
contratou uma dragagem no trecho Manaus-Tabatinga para
viabilizar a navegação de carga pelo rio. O governo também
trabalha para efetuar a sinalização das hidrovias.
Além disso, um posto alfandegário deverá ser instalado em
Tabatinga (AM). Tebet afirmou que a Rota Amazônica poderá
ser inaugurada em 2025 durante a COP 30 (Conferência das
Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que será em
Belém (PA).
Rota 3 – Quadrante Rondon

Assim como a Rota Amazônica, a Quadrante Rondon também
mira a saída pelo Pacífico através do Porto de Chancay, no
Peru. Dessa vez, o escoamento para a costa oeste será da
produção agrícola da região Centro-Oeste. Outro aspecto
destacado pela ministra será a intensificação do comércio com
a Bolívia, em especial para compra de fertilizantes.
As obras de travam a rota são, pelo lado brasileiro: a
construção de duas pontes pontes na fronteira boliviana,
dragagem do Rio Madeira e a duplicação do BR-364, entre
Vilhena (RO) e Porto Velho (RO). Do lado da Bolívia, ainda é
necessária a construção de duas rodovias para conectar Vila
Bela (MT) e Cáceres (MT) a malha boliviana.
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