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CIDADANIA E A ORGANIZAÇÃO COMUNITÁRIA


Na inciativa solidária que tenho a honra de coordenar, o Auxiliares do Bem, dentre os eixos de atuação, temos o grupo responsável por assuntos ligados à cidadania. Costumo sempre lembrar que a origem da palavra cidadania vem do latim civitas, que quer dizer cidade. Na Grécia antiga, considerava-se cidadão aquele nascido em terras gregas. Em Roma, a palavra cidadania era usada para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Hoje, há a necessidade de todos adquirirem o conhecimento adequado para que de fato haja o exercício da cidadania, com o olhar além do momento de clicar nas teclas das urnas eletrônicas eleitorais. Despertar essa visão é o objetivo do eixo cidadania do Auxiliares do Bem.


Recordo os dizeres de Dalmo Dalari ao citar que a cidadania expressa um conjunto de direitos que dá a pessoa uma possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Imaginemos, então, o quão poderoso torna-se um povo ao tomar ciência da importância do exercício da sua cidadania, considerando ainda a união de forças cidadãs entre os seus semelhantes, tal como pode e deveria ser feita em comunidades de uma cidade.


Nessa toada de pensamento, por exemplo, os comunitários de determinada região de uma cidade, unidos pelo bem comum, organizados e conscientes dos seus direitos, possuem uma força imponente, já que, compreendendo o papel do estado, dos poderes e suas ramificações administrativas, poderão exigir de modo mais efetivo soluções para os mais diversos problemas daquela localidade, além de realizarem o controle cidadão daqueles que elegeram para representá-los. É preciso compartilhar conhecimento.


Atualmente, afastando a desculpa da falta de tempo, temos uma arma positiva para concretizarmos isso: a internet. Com apenas alguns cliques, podemos saber tudo sobre quem, como, onde e quando os tributos pagos pelos cidadãos estão sendo investidos e, ainda, saber se aquele político que recebeu nosso sagrado voto na urna eleitoral está atuando apenas por si ou verdadeiramente pela população.


Por isso, uma comunidade atuante, organizada e consciente do seu papel cidadão consegue provocar ações dos homens e mulheres detentores de cargos públicos, mudando muitas vezes da inércia obscura do poder para um estado de agir em nome da civilização, com políticas públicas de estado, dignas e harmônicas. Despertar essa visão é o objetivo do eixo cidadania do Auxiliares do Bem. Não vamos mudar uma sociedade da noite para o dia, mas se organizarmos e planejarmos, plantaremos a semente da participação social e contribuiremos com a mudança que tanto queremos.


Joaquim Felipe Guimarães é advogado e idealizador do Auxiliares do Bem


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